Me graduei em Psicologia, em 2016, pela PUC-GO com intercâmbio na Universidade do Algarve - Portugal. Cursei formações complementares, dentre elas em Sexologia, também pela PUC-GO, e em Saúde Mental, pela USP. Depois, me especializei em Teoria e Prática de Orientação Lacaniana, pelo Instituto de Psicanálise da Bahia, vinculado à Escola Brasileira de Psicanálise (EBP), em 2020. Em 2024, ingressei no mestrado em Estudos Psicanalíticos, na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Na clínica, dei os primeiros passos no estágio final da graduação, e permaneço há 9 anos, escutando histórias, angústias, quereres; apostando na experiência de existir como um convite ao bem viver.

Criança já me interessava pela vastidão do universo humano. O bem, o mal, a força, a vulnerabilidade, o miserável e o rico, no sentido literal e metafórico. As gambiarras que vamos costurando para dar conta dos traumas que sofremos, do desafio de Ser no mundo e fazer-se pessoa.

Nas andanças que fui percorrendo em busca de mim (e sigo!), passei por estações generosas e outras áridas. Tive encontros felizes, mas também apáticos e alguns infelizes. Eis que um dia, por acaso ou destino, um analista me escutou como ninguém antes. Fez leitura de mim, deu solo para eu andar um tanto mais, mergulhar no íntimo-estranho e alargar as asas para a dimensão prazerosa da vida. Me fez querer viver. 

Então, a psicanálise porque dignifica os restos, dá vazão ao saber que não se sabe, recupera a voz em nome próprio. Subverte o eixo do sintoma, na esfera social tão quanto singular. Devolve, ou inaugura, o direito ao desejo e ao amor, ainda.